CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central, CSB, CSP-Conlutas,  Intersindical e CGTB se reuniram ontem (27) na UGT, em São Paulo, para definir os rumos da luta contra as reformas neoliberais e as maldades do Congresso Nacional e de Michel Temer.

 

Os dirigentes decidiram marcar um Dia de Paralisaççao Nacional, que ocorrerá em 28 de abril. As manifestações serão precedidas de atos, protestos, mobilizações e forte panfletagem, com objetivo de acumular forças para o dia e chamar as categorias profissionais, os movimentos sociais e amplos setores sociais para a paralisação.

 

Ricardo Patah, presidente nacional da União Geral dos Trabalhadores, afirma: “As Centrais Sindicais estão, decididamente, unidas em defesa dos direitos dos trabalhadores da ativa e aposentados. A reforma da Previdência, a trabalhista e a terceirização da atividade-fim nos unificam e criam forte clamor popular contra a agressão a direitos e conquistas”.

 

Dia 31 – O esquenta para o dia 28 de abril começa em 31 de março, quando CUT, CTB e outras entidades farão atos em todo o País contra as reformas neoliberais.

Dia 6 – Os trabalhadores do setor de transportes, ligados a várias Centrais, farão plenária em São Paulo, dia 6 de abril, para definir formas de mobilização com vistas à paralisação nacional.

Metroviários – No início da reunião, dirigentes do Sindicato dos Metroviários entregaram carta às Centrais, enfatizando o sucesso das manifestações de 15 de março – quando fizeram paralisação de 24 horas na capital paulista. O documento destaca que a categoria “já rejeitou essa política do governo Temer e coloca-se à disposição das Centrais para ajudar na construção da greve geral".

 

Acúmulo – Os dirigentes presentes à UGT fizeram avaliação positiva do protesto nacional do dia 15. Ao usar da palavra, João Carlos Gonçalves (Juruna), secretário-geral da Força, destacou: “O sindicalismo fez atos fortes, nacionais, com grande número de categorias profissionais. A população apoiou com entusiasmo nossas ações. Acumulamos força para fazer um grande protesto nacional dia 28 de abril”.

 

Senado – Hoje, dirigentes das Centrais estarão no Senado para encontros com o líder do governo Romero Jucá e o presidente da Casa, Eunício Oliveira, a fim de tratar das recomendações de vetos ao PL 4302/98 (terceirização) – aprovado na Câmara – e a votação do PLC 30/2015 (antigo PL 4330/2004 – que trata do mesmo tema) pelos senadores.

 

Na semana passada, Eunício afirmou que tem o compromisso de pautar o PLC 30/15 assim que ele estiver pronto para ir ao plenário. Segundo Jucá, após aprovados os dois projetos, a expectativa é que, no momento da sanção presidencial, a proposta seja analisada juntamente com as Centrais ponto a ponto.

 

Mais informações: sites das Centrais

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